(350 palavras) Como contador de histórias, expressando uma opinião pessoal sobre o que está acontecendo na trama, A.S. Pushkin é o herói do trabalho. A novela inteira traz uma comparação das opiniões do autor e Onegin. Apesar do dramaturgo e do personagem principal serem pessoas completamente diferentes, eles permanecem amigos: Pushkin com seu temperamento ardente e animado e Onegin pessimista.
Em relação ao personagem principal, não há indulgência, mas, pelo contrário, amor e aceitação de todos os aspectos de sua personalidade. Podemos dizer que o autor está tentando julgar suas ações de maneira justa e honesta, defendendo sua visão de mundo, independente do personagem. A vida na aldeia parece vazia e sem sentido para Pushkin, Eugene vê nela "liberdade rural". A atitude para com Tatyana também varia. Somente no final do romance, Onegin acorda e sente um amor tardio por ela.
Pushkin trata o leitor como o melhor amigo que pode ouvi-lo e entendê-lo. Ele muito afetuosamente se dirige a ele: “Meu leitor”, “meus amigos”, “meu querido”. A novela descreve claramente uma doença da sociedade que o autor foi capaz de superar abandonando os princípios morais da luz e as bem conhecidas regras de honra. Onegin não é capaz de abandonar completamente o que o acarreta. Mas ele ainda está numa encruzilhada. O autor mostra que esse ponto de vista do protagonista não pode mais ocorrer. No entanto, não é tarde demais para Eugene se mudar, e é por isso que o final do romance está aberto.
O problema central do romance é a tragédia do intelectual russo, separado da sociedade, sem saber qual direção seguir. O romance mostra a vida, o modo de vida, os interesses da nobreza, uma tentativa de encontrar a resposta para a pergunta: qual é o significado da vida? O ideal de vida está na agitação da nobreza da capital?
Para experimentar totalmente o mundo interior do autor, as digressões líricas são muito significativas, nas quais há lembranças de jovens ou pensamentos sobre as dificuldades da sociedade da época. A figura do autor atrai traços de personalidade, visões únicas, atitude amigável com seus personagens. Seu papel entre os personagens é muito significativo. A linha, sua visão avaliativa de algumas ações, existe por si só, independentemente da opinião do protagonista. O autor enche as páginas do romance com lirismo incomum com sua presença. Ele é o mesmo personagem de pleno direito com seu próprio caráter, visão de mundo, valores morais. A intervenção na trama é orgânica, justificada e não distorce o desenvolvimento da trama. A visão subjetiva do poeta ajuda a entender melhor o significado do romance, a avaliar os eventos históricos incrivelmente importantes para A.S. Pushkin.