Sergei Alexandrovich Yesenin é um poeta russo do século XX. Ele escreveu um grande número de poemas sobre vários tópicos. Em suas letras, ele frequentemente se refere à natureza. Através dela, ele descreve seu estado interior. A maioria das obras é escrita sobre a natureza e a pátria. Este trabalho não é exceção.
História da criação
O poema refere-se às letras iniciais do poeta. Escrito em 1910. Então Yesenin tinha apenas 15 anos, mas ele já sentia e compreendia perfeitamente o mundo ao seu redor. Um adolescente de 15 anos conseguiu colocar sua alma e suas emoções nesse poema. O trabalho foi escrito quando Sergei Alexandrovich estava em casa, na vila de Konstantinovo. "É noite", o próprio poeta chama a quebra da caneta, para não procurar incluí-la na coleção.
Existe uma versão alternativa da criação, porque o autor é conhecido pela farsa de sua própria biografia. Acredita-se que ele tenha deliberadamente substituído a data de escrita do poema para ser considerado um gênio desde o nascimento. Esse fato é confirmado pelos manuscritos encontrados em sua casa, nos quais pela qualidade do papel e da tinta se pode reconhecer datas e condições completamente diferentes para escrever essas, é claro, linhas talentosas.
Gênero, direção e tamanho
O poema se refere à letra da paisagem. Sergey Alexandrovich desenha para nós uma imagem da natureza, transmite seu humor e impulsos. A rima no poema é cruzada, não constante. No final do trabalho, uma mistura de rima cruzada e paralela aparece.
O tamanho do poema não pode ser atribuído aos tamanhos padrão para nós, por exemplo, dactyl, iamba, coreia, etc. "Já é noite", escrito em dolnik de batida dupla. A rima pula várias sílabas estressadas. Toque duas vezes devido ao número de acentos por linha.
Imagens e Símbolos
O herói neste versículo é o próprio Yesenin. Ele fica perto do salgueiro, observando a paisagem. Tarde, a lua brilha, o rouxinol canta. Ele gosta do calor acumulado durante o dia. O autor transmite com muita precisão seu humor. O herói é calmo e bom. Ao ler este poema, você sente que a natureza está em harmonia com a alma e os pensamentos do poeta.
Um batedor morto, um vigia sonolento - tudo isso expressa o silêncio e a paz que aparecem com o início da noite na vila. Eles enfatizam o contraste com a vida selvagem, que à noite como se acordasse de uma soneca. Orvalho, rouxinol, árvores, lua dão vida ao poema. Eles são a imagem dessa natureza muito animada, enquanto as pessoas dormem. O herói lírico também participa desse triunfo da natureza e dos seres vivos.
Temas e humor
O tema principal é a natureza. O autor nos descreve com precisão e beleza uma noite calma e bonita. Não há momentos decisivos, ações complexas - essa é a beleza do poema. Este trabalho pode ser comparado com uma caneca de chá de camomila no final da noite - é muito tranquilo e quente.
Também neste texto, o tema da vila é traçado, o que é transversal ao trabalho de Yesenin. Ele vê e sente a beleza da vila, seu charme modesto e tímido, que é revelado apenas sob a cobertura da noite, quando a agitação das pessoas não deixa escapar a impressão do esplendor das florestas, campos e prados.
Idéia
A idéia principal do poema "Já está noite" é mostrar o quão boa uma pessoa pode ser com as coisas do dia a dia. Toda noite de primavera de verão é como uma outra, mas às vezes há momentos em que você apenas para e percebe que está realmente satisfeito e bom do mundo todo. A natureza vive, você vive. Neste trabalho, Sergei Alexandrovich capturou exatamente esse momento que acontece com cada um de nós, basta parar e notar.
O objetivo é expressar seus sentimentos através da rima e das palavras. Sensações agradáveis de tal noite aquecem a alma. Yesenin imortalizou esse momento em suas falas. Este poema é um prazer de ler enquanto estiver na natureza. Captura desde as primeiras palavras.
Meios de expressão artística
O poema contém epítetos: um vigia sonolento, um batedor morto, velas grandes. O texto também contém várias comparações: "É agradável e quente, como no inverno perto do fogão", "e as bétulas permanecem como grandes velas".
Meios sintáticos de expressividade: inversão (em algum lugar distante, ouço uma música de rouxinol), parcelamento (já é noite. O orvalho brilha na urtiga).
O texto é bastante simples, não possui estruturas e esquemas complexos. É escrito musicalmente e facilmente.