(316 palavras) Pushkin trabalhou duro na criação do poema O Cavaleiro de Bronze, pois teve a difícil tarefa de responder a uma pergunta sobre o futuro do país, enfrentando todos os seus contrastes. Para revelar completamente esse tópico, o autor usou muitas imagens e símbolos. Por exemplo, a imagem de São Petersburgo, que é a principal no poema.
A.S. Pushkin mostra ao leitor conflitos insolúveis e contradições vívidas da cidade. Na introdução, o autor descreve São Petersburgo como uma cidade magnífica e unificadora de pessoas: foi construída para o bem da Rússia e agora dá alegria a seus habitantes. O autor usa epítetos para transmitir sua atitude para a capital: "ascendeu com orgulho". Mas com todos os elogios, São Petersburgo está se tornando inatingível e "morto". O herói lírico repete a palavra “amor” cinco vezes, e cada vez parece menos sincero.
A imagem de São Petersburgo está passando por mudanças significativas na primeira parte, como se A.S. Pushkin estivesse removendo a máscara de hipocrisia da cidade. "A escuridão de uma noite infeliz" substitui o "céu dourado"; gradualmente a cidade assume a aparência de uma fortaleza cercada pelo Neva. A água revela a verdadeira face da capital com seus "pertences da pobreza pobre" e os destroços de casas antigas. Petersburgo deixa de ser um monumento intocado, pessoas assustadas caem nas ruas, até os mortos perdem a paz. Na mesma parte, Pushkin enfatiza a impotência do rei contra o "elemento divino". O terceiro episódio reforça os vícios revelados pelo Neva. Apesar da calma, ainda é possível uma nova batalha com os elementos, que é improvável que São Petersburgo aguente, já que suas ruas adquiriram uma "aparência terrível". Mas chega um novo dia, e a cidade novamente se torna fria e inacessível, como se nada tivesse acontecido. A “cidade soberana” ainda está de pé e acima dela está um “ídolo em um cavalo de bronze”.
Assim, A.S. Pushkin em contraste vívido retratou a imagem de São Petersburgo, traçando assim um paralelo com os eventos que acontecem no país. Ele até previu o futuro, porque a monarquia realmente não lidou com os elementos da revolução. O poeta também entendeu o motivo corretamente: o estado era criminalmente indiferente ao povo, os problemas daquele homenzinho que não encontrou ajuda na hora certa e decidiram se vingar. Ou seja, na imagem da cidade, o autor transmitia sutilmente as características de todo o país.